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A influência do Neuromarketing na tomada de decisão

A influência do Neuromarketing na tomada de decisão

Até que ponto estamos no comando consciente de nossas decisões? Qual o limite ético da influência do Neuromarketing na comunicação?

Recentemente o Facebook, uma das maiores, mais influentes e poderosas empresas do mundo, perdeu bilhões de dólares em valor de mercado. O motivo: dados de seus usuários foram usados para influenciá-los nas eleições presidenciais, que tiveram Donald Trump como vencedor, a despeito da incredulidade de muitos.

O escândalo chegou ao judiciário americano, onde o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, teve que depor. Nas imagens abaixo, você poderá observar um sistema de análise utilizado em Neuromarketing, conhecido como análise de microexpressões faciais, que revelava, segundo a segundo, enquanto Mark ouvia, pensava e tomava decisões sobre suas respostas, as suas emoções mais íntimas.

Mesmo ele, o todo poderoso fundador da rede social mais valiosa do mundo, estava nu diante de um júri impetuoso. Provou do mesmo veneno que, segundo ele sem seu consentimento, os usuários da rede foram expostos. A diferença é que ao invés de observar posts nas timelines, os algoritmos inteligentes estavam lendo as contrações involuntárias de músculos faciais de Mark.

A influência do Neuromarketing na tomada de decisão
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

Tanto posts como expressões faciais denotam estados emocionais íntimos, que revelam nossos mais profundos desejos. São uma espécie de raio-X da nossa alma. Inocentemente, deixamos essas pistas espalhadas em tudo que postamos, curtimos, compartilhamos, compramos. O Neuromarketing permite que sofisticados algoritmos absorvam esses dados e direcionem ofertas de modo engenhosamente projetado em nossa mente.

Mas por que as ferramentas de Neuromarketing são tão eficientes e estão sendo cada vez mais utilizadas para tornar a comunicação mais efetiva?

O motivo é muito simples: o consumidor jamais vai dizer o que ele deseja de verdade, pois nem mesmo ele sabe o que ele quer. Quando faço essa afirmação, me refiro ao fato de que nossas motivações e desejos inconscientes, esses sim a fonte original de nossas emoções, sentimentos, pensamentos, atitudes e comportamentos, são desconhecidos!

Perguntar ao cliente o que ele deseja é uma grande perda de tempo. Ele simplesmente não sabe o que ele deseja, pois o desejo não é algo consciente e, portanto, não é algo que possa ser verbalizado.

Em termos neurológicos, a área do cérebro envolvida no processamento das nossas emoções, conhecida como Sistema Límbico, não é responsável pela racionalização pela qual passamos quando devemos, conscientemente, responder a um questionário. Quando você é submetido a uma entrevista, precisa pensar, racionar, tomar uma decisão que não pareça muito estranha aos olhos de quem vê.

Neste processo consciente, você utiliza áreas bem mais recentes em termos evolutivos do seu cérebro, distribuídas na massa neuronal conhecida como Néocortex. De modo resumido, o Sistema Límbico sente, e o Néocortex pensa. Pensar e sentir são dimensões da nossa cognição, que jamais andam separadas, mas que ativam regiões bem distintas do encéfalo.

Agora, me responda rápido: qual dessas áreas de fato toma decisões?

Estudos de neurociência, recorrendo a recursos de neuroimagem (ressonância magnética funcional), e também de psicologia  comportamental não deixam dúvidas: as nossas decisões, em sua maioria, são irracionais, não-lógicas, totalmente distorcidas por vieses cognitivos e processadas em regiões do Sistema Límbico (a área mais antiga do cérebro).

Na essência, todas as nossas decisões tem como pano de fundo as duas diretrizes básicas da nossa mente biológica, que se formou a partir da evolução de nossos ancestrais na direção da manutenção da espécie: sobrevivência e busca por prazer.

Isso mesmo, nosso cérebro é escravo do prazer, e reforça comportamentos que aumentem suas chances de se manter vivo! Todo comportamento que você executar e aumentar suas chances de sobrevivência será recompensado com prazer.

Comer gera prazer. Fazer sexo gera prazer. Comprar gera prazer. Postar sua intimidade e ser reconhecido pelos seus pares gera prazer. Talvez você não perceba, mas cada uma dessas atitudes tem objetivos ligados à sobrevivência: atender necessidades fisiológicas (comer, reproduzir) e também de auto-expressão (compras, posts nas redes).

Para nossos ancestrais Homo Sapiens primitivos, ser alguém relevante no grupo aumentava suas chances de acasalamento, e também garantia que num momento de dificuldade, como após uma luta contra um predador, seus colegas de grupo o ajudassem, afinal criavam um dever moral de gratidão e poderiam também contar com seu apoio em momentos extremos. Atitudes gregárias e de incentivo à harmonia e convívio social foram (e ainda são) extremamente valorizadas pelo grupo.

Por isso, você compra um produto de marca, afinal ele lhe confere status; por isso você posta cada conquista do seu dia a dia, pois isso lhe confere uma posição social; por isso você compartilha uma notícia que soe como uma ameaça, pois isso aumenta as chances de seus amigos escaparem dessa ilesos.

Você já parou para pensar sobre a quantidade de fake News que pessoas aparentemente inteligentes e bem informadas postam? Por que elas fazem isso? Preferem propagar uma falsa notícia do que se sentirem culpadas por não avisarem os amigos, pois “vai que seja verdade”! Isso é hoje uma verdadeira praga digital. Nenhum desses comportamentos foi consciente! Você não estava no comando, apenas agiu, guiado pelos seus instintos de sobrevivência e busca por prazer. Mas o que tudo isso tem a ver com a vitória de Donald Trump?

Buscar o prazer também significa evitar a dor, ou qualquer ameaça que possa abalar nosso status quo: a tão sonhada segurança que a muito esforço nossos ancestrais obtiveram mediante sua supremacia em relação às demais espécies.

Trump e seus assessores sabem muito bem isso, por isso ele ganhou as eleições americanas. Ele não apelou para razão em momento algum de sua campanha. As técnicas de Neuromarketing utilizadas pela sua equipe, entre eles a empresa que roubou os dados dos usuários do Facebook, apelaram para o sentimento mais básico de sobrevivência: o medo.

Com os dados dos posts e do perfil dos usuários, o algoritmo foi capaz de, com precisão cirúrgica, direcionar campanhas altamente eficientes. Elas evocaram o medo, e ativaram o Sistema Límbico, que não pensa, apenas age. No pano de fundo de qualquer decisão aparentemente racional, lá estavam as mensagens plantadas no inconsciente, e no momento de tomar uma decisão, ou seja, votar, elas pesaram mais que os argumentos racionais.

Mark está sendo ameaçado de perder, assim como Steve Jobs um dia perdeu, o cargo de CEO da empresa que ele fundou. Um castigo enorme, ainda mais para alguém cujo objetivo já não é mais ganhar dinheiro, e sim deixar um legado à humanidade.

Esse caso ganhou destaque, e nos faz refletir até que ponto podemos deixar com que nossos dados sejam vasculhados e processados por máquinas ultra inteligentes, que são capazes de direcionar a comunicação de modo altamente efetivo. Levando em consideração que as pessoas são altamente influenciáveis, me pergunto qual limite de atuação desses algoritmos. Quem irá freá-los? Eles surgiram para nos libertar de nossas limitações, mas corremos o risco de nos escravizarem. Não me refiro à escravidão física: ao contrário, provavelmente as máquinas nos brindarão com doses elevadas de prazer, para assim garantir a manutenção de nosso comportamento inconsciente.

Me refiro à escravidão da mente, que, em última análise, é o ambiente onde acontece a nossa experiência em relação ao mundo exterior.

Que isso não passe de um mal presságio, espero.

Quer saber mais sobre Neuromarketing? Leia mais um artigo que escrevi: A emoção manda: Como funciona a compra por impulso?

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Rubens Sant'Anna

Rubens Sant'Anna é um dos maiores especialistas em Trade Marketing do Brasil. Com mais 15 anos de experiência, atuou para marcas líderes mundiais de bens de consumo nos mais variados segmentos. Foi o introdutor do Trade Marketing no Sul do Brasil, tendo idealizado a primeira Pós-graduação nessa área na ESPM-Sul, onde é professor titular. É autor dos livros Planejamento de Trade Marketing - O domínio do canal de vendas e Neuromarketing explica por que você compra. Com formação em arquitetura e urbanismo, MBA em Gestão Empresarial e especialização em comportamento do consumidor, é também empresário e palestrante.

Este post tem 50 comentários

  1. Thomas Almeida Prado de Oliveira

    O neuromarketing nos ajuda a entender melhor as pessoas o que antes era apenas PNL, hoje se torna maior pois não são apenas movimentos corporais e sim atitudes sócias que dizem muito quem é você, com isso o Neuromarketing se torna excelente ferramenta para todas as pessoas não apenas profissionais de marketing até por por que entender as pessoas, é ser humano.

    1. Thomes tens toda a razão, obrigado pelo seu comentário, é de grande importância para abrirmos novas discussões sobre o assunto.

  2. Nathalia Lima

    No caso de Mark Zuckerberg a avaliação de Neuromarketing para mim é falha, não diz nada, uma vez que, sabemos que antes do próprio está diante do júri oficial, o mesmo foi submetido a outro júri, contratado por ele mesmo, para simular a situação em questão, e controlar todas as suas reações e emoções (psicologia behaviorista), logo a expressão facial foi totalmente programada, não corresponde a leitura facial espontânea, sem previsão ação. Mas, acredito no neuromarketing como uma alternativa de entender o universo do cliente e oferecer produtos/serviços mais assertivos, pois o objetivo do mercado de maneira geral é desperdício zero, então, se tem uma ferramenta que traduz a emoção do cliente é pode ajudar a desenvolver estratégias de sucesso, é válido.

    1. Obrigado pelo comentário Nathalia! É possível simular emoções, sem dúvida. As manifestações involuntárias, por sua vez, são resultado de impulsos do corpo, portanto operantes sem influência de nosso arbítrio.

  3. Leandro Oliveira

    Excelente artigo Rubens,
    Parabéns!
    Sou apaixonado pelo tema, é cada vez mais perceptivo o quanto o neuromarketing é uma ferramenta poderosa. A mente humana é algo fascinante e da mesma forma um oceano a ser desvendado. Assim como qualquer ramo da medicina cabe ser entendido que a ética tem um conceito e relevância fundamental, lamentavelmente não são empregadas por todos com a responsabilidade que se é esperada e neste caso com pouquíssimas regulamentações e até mesmo entendimento pode se tornar algo bem perigoso, mas não foi diferente com a pólvora ou mesmo bomba atômica infelizmente.
    Obrigado por compartilhar deste amplo conhecimento, tenho acompanhando suas materias e estou ansioso em adquirir seu livro. Não tenho dúvidas do quanto o neuromarketing pode contribuir para além de aumentar os lucros, sobretudo superar a expectativa de nossos clientes. Pra sempre está será das melhores receitas para bons resultados.

    1. Leandro obrigado a você por ler e participar ativamente deste meu novo espaço, fiquei muito feliz com seus comentários que enriquecem ainda mais o artigo.

  4. WEDSON PIMENTEL DA SILVA

    Ola Rubens Sant’anna muito bom esse artigo.
    Acho que muito bem colocado por você.
    A questao que levanto e a questão da invasão em nossa privacidade e uma insistência constante de querer nos influenciar a tomada de decisão de tudo.
    Mais acho que se bem utilizados principalmente em relação aos algoritmos.
    O avanço tecnológico cria inumeras possibilidades. Com o avanço da mente humana conseguiremos unir essas duas vertentes em prol da melhoria continua.

    1. Rubens Sant'Anna

      Olá Wedson, agradeço seu comentário! É preciso entender que todos estes estudos tem o objetivo de proporcionar uma melhor experiência de compra ao shopper, não de enganá-lo. Vender é uma arte muito antiga que trata-se de convencer alguém a comprar uma idéia, e quem entende quais estímulos podem ajudar neste convencimento é quem vende mais. Também temos o fator “produto” que não engana ninguém, se ele for ruim você pode até vender uma vez por impulso utilizando técnicas de neuromarketing, mas não vai vender de novo. A menos que você esteja vendendo passagens pra marte, vai querer que este cliente volte. Um abraço e obrigado por compartilhar sua opinião, ela é muito importante pra mim.

  5. Adnaldo Silvano

    Parabéns pelo artigo.
    Este assunto é muito interessante.
    Dentre todas as vantagens que a tecnologia tem nos proporcionado, ela também assume um papel importante como meio de adaptar os mecanismos de persuasão para as características psicológicas de massa com grande eficiência em influenciar o pensamento, o comportamento e por fim a decisão. O lado positivo é que ela tem sido usada para ajudar as pessoas a tomarem decisões mais assertivas, que agregue valor real e as deixam mais felizes. É sempre válido quando a estratégia é ganha-ganha.

    1. Rubens Sant'Anna

      Exatamente Adnaldo, ajudar as pessoas a tomarem decisões mais assertivas, ou seja, proporcionar uma melhor experiência de compra ao shopper. Obrigado pelo seu comentário!

  6. Wagner Morente

    Trabalhando com o desenvolvimento de times de vendas vejo que o contexto racional ainda tem sido o pilar das culturas de marketing e vendas da maioria das empresas, apesar do discurso da experiência, as ações e abordagens ainda estão presas ao modelo mental da racionalidade para influência decisões. Excelente sua reflexão sobre perspectivas promissoras da neurociência e tambem sobre os limites dessa inteligência. Você é Fera! Parabéns!

  7. Luiziane Corazzari

    Olá Rubens,

    Parabéns pelo blog! Naveguei pelo conteúdo e achei muito interessante me inspira a ler o próximo artigo!
    Fantástica sua reflexão sobre a tendência e aplicação do neuromarketing. Finalmente o mundo está despertando para o fato de que somos emocionais ao contrário do que aprendemos ao longo da nossa criação e cultura. Sim, somos guiados pelas emoções.
    Usar o neuromarkeing sem dúvidas será o diferencial entre uma empresa campeã de vendas e as demais.
    Você coloca de uma forma muito simples conceitos difíceis de entender, parabéns!
    Eu aprendi muito lendo seu artigo!

    1. Luiziane fico lisonjeado de ler tuas palavras, elas me dão força para seguir em frente neste projeto e assim, continuar escrevendo e compartilhando o que aprendi na minha trajetória. Obrigado de coração!

  8. Christian Takeda

    Material de excelente qualidade. Parabéns mais uma vez amigo Rubens!

  9. Tatiana Dassoler

    Rubens, parabéns mais uma vez pela tua iniciativa em compartilhar conhecimento, ensinamentos e caminhos nesta área tão desafiadora e repleta de mudanças.
    Sempre com ótimas reflexões em assuntos atuais, antigos atuais e futuros atuais, afinal parece que tudo acontece ao mesmo tempo, agora. Textos escritos de forma clara e simples repletos de bons conteúdos.

    Obrigada!
    Tatiana

    1. Tatiana me sinto lisonjeado com as tuas palavras. Espero que acompanhe mais vezes, tem muita coisa boa por vir! Muito obrigado!

  10. Sérgio Flor

    Uma ciência fantástica, porém racional ao extremo de retirar da venda e dos vendedores a poesia da vitória. Vender por neuromarketing está no estágio da trapaça, pois somente uma das partes está tendo acesso. Imagine como será o dia em que o consumidor também fizer uso das técnicas para avaliar o vendedor? Parabéns Rubens pelo texto. Profundo e claro nas medidas exatas.

    1. Rubens Sant'Anna

      Sérgio muito obrigado pelo comentário!

  11. Ale Colognese

    Excelente artigo Rubens, obrigada em compartilhar teus estudos e experiencias, és sempre inspirador passando o conteúdo de forma clara e objetiva!!
    Tive a oportunidade de trazer para a última organização que trabalhei pesquisas com consumidores através do Neuromarketing e os resultados foram surpreendentes muito mais assertivos.
    Aguardo tuas novidades,
    Parabéns e obrigada Mestre!

    Ale

    1. Rubens Sant'Anna

      Ale muito obrigado por participar com seu comentário. Em breve novidades sim!

  12. Olá Rubens. Parabéns pela matéria. Abordou um conteúdo que eu, particularmente, não conhecia com este nível de detalhe. Fiquei curioso em conhecer outras aplicações que o neuromarketing podem ter no mundo dos negócios e quais são os cases de sucessos de empresas que já estão explorando isso.
    Que dica você daria para uma Start Up ou pequena empresa, com restrição de verba de marketing, para colocar em prática, de imediato, o Neuromarketing?

    1. Olá Vinicius! São três as fontes de poder em Neuromarketing que podem ser usadas por qualquer empresa e que detalho em meu livro:

      – o poder das histórias;
      – o poder das experiências multi-sensoriais;
      – o poder da estética e do design.

      São ferramentas que ativam regiões do cérebro que não pensam, apenas agem. Então use-as com cuidado e compaixão pois podem induzir as pessoas a tomarem decisões irracionais. Obrigado!

  13. Gustavo Palma

    Parabéns Professor! Grande conteúdo que inspira os profissionais de trade pelo Brasil!

  14. Olá Rubens, parabéns pelo artigo. Vejo a bela performance que podemos chegar utilizando ferramentas importantes para um diagnóstico. Vejo também que essas ferramentas só estão disponíveis a grandes corporações, até porque, o pequeno e médio empresario, que é a grande maioria, não tem nem recursos nem pessoas para aplicar essas ferramentas, acabando por perder informações importantes para direcionar seus produtos e conquistar melhores e maiores resultados.
    Abraços,

    1. Carlos obrigado pelos comentários. Acredito que mesmo empresas de pequeno e médio porte podem se valer das ferramentas de Neuromarketing. Talvez não daquelas mais sofisticadas, de biometria, que medem as respostas do corpo diante dos estímulos. Mas se levarmos em consideração tudo que a tecnologia nos oferece, em especial através da gestão das mídias sociais, os princípios do Neuromaketing podem ser plenamente observáveis. Conforme citei no meu post, qualquer comportamento do consumidor pode ser um input para definir estratégias mais assertivas. O Facebook possui algoritmos que fazem essa avaliação, e direcionam os anúncios, por exemplo. Além do aspecto da tecnologia, se levarmos em consideração aspectos mais psicológicos envolvidos no processo de estudo e compreensão do comportamento, é fundamental que as empresa tenham uma proposta de valor que vá além do produto. As pessoas não compram os produtos, elas compram os significados. O Neuromarketing apenas mostrou que esse processo é mediado por áreas cerebrais envolvidas com processamento emocional (sistema límbico), mas mesmo sem essa medição, sabemos disso pela nossa experiência diária. Steve Jobs não usava ferramentas de Neuromaketing. Ele entendia de seres humanos. Abraço!!

  15. Israel

    Parabéns Rubens, por mais esta aula gratuita! Compartilhar o conhecimento significa evoluir mais ainda, tanto em conhecimento, como espiritualmente. Sucesso!

    1. Israel, obrigado pela mensagem! Sim, compartilhando conhecimentos fazemos a energia fluir. Forte abraço

  16. Caro Rubens,

    Muito bom e atual o artigo. Parabéns pela construção do blog, onde você já está compartilhando seu grande conhecimento sobre Trade Marketing e Neuromarketing. Me permito sugerir-lhe debater a aplicação conjunta do reconhecimento facial com o neuromarketing no varejo, aliando-se ainda a metodologia pregada pelo Paco Underhill no seu livro “Why we buy?”. Esta aplicação seria mais útil em momentos de alto fluxo, para gerar dados on-line e real time e permitir rápidas decisões a respeito do Visual Merchandising (vitrines e exposição interna), proporcionando maiores vendas.

    1. Caro LON,

      É uma honra ter sua visita aqui neste espaço. Agradeço seus comentários. Em breve pretendo fazer um novo artigo com o enfoque sugerido por você. Um forte abraço e sucesso!

  17. André Luiz Funes

    Parabéns Rubens.
    Excelente artigo, de forma clara e direta.O assunto é complexo, ainda desconhecido da grande maioria mas você tem sido capaz de atrair a atenção para o tema de forma interessante e inspiradora.
    Quero ler seu livre em breve.
    Abraços e sucesso!!!

    1. Oi André, muito obrigado pelos comentários. Sem dúvida, o assunto é novo e desconhecido pela maioria. Talvez se fosse mais difundido, as pessoas teriam outro tipo de relação (mais saudável) com o consumo.

  18. Luciana

    Excelente artigo! Sinto que o Brasil ainda tem muito a explorar na área de pesquisa de marketing, comportamento do consumidor e neuromarketing, basta fazermos uma breve pesquisa e encontramos administrações e negócios gerenciados por “achismos” e “fórmulas mágicas”. É muito bom ler artigos assim, que acompanham a maneira como o consumidor compra, pensa e sente a experiência de consumo.

    1. Obrigado pelo comentário Luciana! Sem duvida, o futuro do marketing será baseado em medidas concretas e isso irá mudar toda forma de fazer comunicação.

  19. Morgana Lima

    Parabéns Rubens! Que leitura prazerosa e inspiradora. Como o conhecimento e sabedoria são fontes inesgotaveis e eternas.
    Compartilho de tantas colocações desta matéria! Tão real quando você menciona: “o consumidor jamais vai dizer o que ele deseja de verdade, pois nem mesmo ele sabe o que ele quer.” Isso também acontece no mundo corporativo e um exemplo nato disso é quando empresas (em sua maioria quando não são multinacionais) dizem querer Trade Marketing, contratam apenas um gestor e acham que o tem. Sem investir em time, ferramentas e processos. Adorei Rubens! Que venham mais conteúdos assim para compartilhar. Sucesso! Abs

    1. Morgana querida, suas palavras me inspiram! Obrigado por me motivar a seguir
      produzindo conteúdo. E fico muito feliz que os mesmos estejam ajudando na
      prática. Grande abraço!

  20. Patricia Tarragó

    Rubens o que admiro em você é que está sempre buscando conhecimento, se aprimorando e o mais importante dividindo com outras pessoas. De uma forma clara, leve e objetiva. Agradeço por tornar o Trade marketing mais conhecido, trazendo para os profissionais da área mais oportunidades e crescimento.

    1. Paty querida, é muito bom receber teu feedback. De fato, me esforço para
      transmitir aquilo que eu amo. Abração!

  21. Christian

    Oi Rubens. Achei o artigo excelente.
    Se me permite uma pequena crítica, na parte onde você fala algo como “estudos da neurociência e da psicologia comportamental não deixam dúvidas…”, seria interessante citar quais estudos são esses. Acredito que isso iria reforçar ainda mais o embasamento do seu texto.
    Abraço.

    1. Obrigado pela consideração! Christian, os estudos todos estão no livro
      Rápido e Devagar. Caso não tenha lido, recomendo a leitura. Forte abraço!

  22. GILNEY TELLES DE FREITAS

    Olá Rubens ,
    Para ser sincero eu não conhecia nada sobre NEUROMARKETING , li atentamente seu artigo , achei super interessante , tanto é que busquei um pouco mais sobre o assunto . ” Görlich, Werner A. (2014). Neuromarketing: A revolução de decifrar as emoções do comprador ” . Seu artigo Rubens , nos deu uma real certeza da importância de se entender e como aplicar NEUROMARKETING . O Genoma do Marketing, O Genoma das Vendas, O Genoma do Pensamento”, de Alex Born.
    Parabéns pelo conteúdo , importante e muito para todos as ocasiões . Afinal tanto quem vende tanto quem compra entender NEUROMARKETING trará experiências positivas, emoções, memórias, e percepção do consumidor .

    1. Caro Gilney, fico feliz que o artigo tenha aberto novas possibilidades para
      você. É esse o objetivo! Abraços

  23. Paulo Ricardo

    Rubens sou um grande fã do seu trabalho e é muito bom saber que existem profissionais como você nessa área, uma pessoa que está sempre em busca de aprofundar mais no conhecimento, propagá-los com uma linguagem clara trazendo-os para nossa realidade e o principal, com ética.
    Estou lendo o livro Neuromarketing e a cada página ficando mais fascinado com essa área.
    Parabéns!

    1. Olá Paulo Ricardo,

      São mensagens como essa sua que me motivam a seguir em frente! Grande abraço.

  24. Wesley Ribeiro

    Boa noite Rubens!
    Conforme prometido, passando para conhecer o seu blog. Parabéns, muito conteúdo interessante. Em relação ao texto sobre neuromarketing uma pergunta: “Se o consumidor jamais vai dizer o que ele quer de verdade, pois ele nem sabe o que quer”, qual a eficácia das pesquisas de marketing junto aos consumidores e (ou) público-alvo das marcas? Como este processo ocorre de maneira “racional”, ele não pode levar a empresa a colher percepções disogircidas destes consumidores que são avaliados?
    Parabéns mais uma vez! Abraço

    1. Caro Wesley!
      Sua pergunta é a que mais me intriga! Não sou contra as pesquisas tradicionais. Acho que terão sempre seu papel, em especial pra validar os insights obtidos por meio das pesquisas de Neuromarketing. Mas uma coisa é certa: com o Neuromarketing, muitas das lacunas deixadas pelas pesquisas tradicionais poderão ser mais bem respondidas. O grande desafio é criar valor com tanta informação de qualidade. Aí, vai contar a CRIATIVIDADE. abraço!

  25. Cristiano Madruga Ludwig

    Muito bom o trabalho. Parabéns

    1. digitalcomg

      Muito obrigado Cristiano! Grande abraço!

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